sexta-feira, março 24, 2006

Afirmações pró e contra as técnicas de engenharia genética na Agricultura


Engenheiros genéticos afirmam que a tecnologia de manipulação genética é segura. Dizem alguns que é necessária a fim de manter a produção de alimentos para suprir o crescimento das populações.

Entretanto, outros discutem que o maior problema é a distribuição, e não a produção, pois a fome de parte da população é o resultado da distribuição desigual de alimento e da riqueza. Portanto, não haveria necessidade da produção de alimentos geneticamente modificados.

Outros ainda, afirmam que as modificações genéticas podem ter consequências inesperadas, podendo tanto nos organismos modificados como nos seus ambientes. Os efeitos ecológicos das plantas transgênicas precisariam ser cuidadosamente investigados antes de serem liberados para plantio.

Os activistas Anti-Engenharia Genética dizem que com os conhecimentos atuais de genética, ainda não existe nenhuma maneira de se assegurar que os organismos geneticamente modificados fiquem controlados. Afirmam ainda que o uso desta tecnologia fora de laboratórios tem riscos inaceitáveis para o futuro. Existe o receio de que determinados vegetais geneticamente manipulados reduzirão a biodiversidade no Planeta.

Segundo afirmações ainda, as plantas tóxicas aos insectos significarão colheitas livres destes. Isto poderia resultar no declínio de vários animais selvagens (por exemplo pássaros) que dependem das sementes e/ou dos insectos, como alimento.

Os peritos afirmam ainda que as colheitas geneticamente projectadas não são significativamente diferentes daquelas modificadas pela Natureza ou pelos seres humanos no passado, e estas que, pela extensão, são tão seguras ou mesmo mais seguras do que o uso de tais métodos. Existe uma transferência de gene entre eucarióticos e procarióticos unicelulares. Até agora ainda não houve catástrofes genéticas resultantes disto.

quinta-feira, março 23, 2006

Alimentos Transgénicos


A ideia de selecção genética na agricultura não é nova. No entanto a genética moderna consegue hoje introduzir, com grande precisão, características particulares em determinadas plantas. Os cientistas conseguem assim, obter novas variedades de plantas, que produzem mais alimento e que melhor resistem às doenças.


Com estas novas variedades de plantas, o agricultor, para além de poupar dinheiro na aquisição de fertilizantes e outros produtos químicos, vê aumentar a produtividade da sua exploração agrícola.
Neste laboratório as plantas crescem em simbiose com bactérias nitrificantes, que vivem no interior de nódulos das suas raízes. estas bactérias transformam o azoto atmosférico em nitratos, para que a planta possa crescer rápida e saudavelmente.
Os investigadores julgam que é possível, através da engenharia genética, introduzir esta característica noutras plantas de interesse alimentar.
Para introduzir novos genes nas plantas é necessário usar uma técnica chamada "cultura de tecidos", técnica que permite regenerar uma planta completa a partir de uma única célula.
Para que se possa incorporar o novo gene na planta é necessário cortar, uma das suas folhas, em pequenos pedaços. O gene pretendido é inserido no plasmídeo de uma bactéria especial denominada agrobactéria.
A agrobactéria é então misturada com as células da planta. A bactéria consegue introduzir nos cromossomas das células vegetais o gene escolhido.
Estas células, quando submetidas a condições cuidadosamente controladas, vão regenerar e dar origem a novas plantas portadoras do novo gene.
Vamos relembrar agora alguns aspectos da estrutura da molécula de DNA.
Temos então o açúcar denominado desoxirribose
e também, um grupo fosfato.
Cada molécula de desoxirribose encontra-se ligado a dois grupos fosfato.
O potencial da engenharia genética é tremendo. Podemos esperar muitos benefícios desta ciência. No entanto existe o certo receio de que estas técnicas sejam contra a própria natureza, pelo que é necessário controlar devidamente todas as experiências para evitar possíveis acidentes genéticos. Hoje, grande parte dos cientistas considera que este tipo de investigações são completa seguras.


A humanidade tem agora a chave do código da vida. É um grande desafio, mas também uma grande responsabilidade.

terça-feira, março 21, 2006

Engenharia genética e as pesquisas


Apesar da grande evolução da genética nos últimos vinte anos, ainda existe muito para pesquisar. A contar com o projecto de pesquisa do genoma humano e dos genomas de vegetais e animais significativos.

A expansão e barateamento dos processos para as descobertas e os acessos para a informação da compreensão genética tornaram-se uma realidade. Uma imensa quantidade de sequências denucleótidos já foram divulgadas na Internet e verificadas pelos mais diferentes institutos de pesquisas. Atualmente o maior desafio é elucidar as funções das redes complexas de interacção das proteínas, é conhecer e entender o proteoma dos organismos.
A Engenharia Genética tornou-se valiosa nas pesquisas sobre proteínas, onde se pode utilizar técnicas que permitam:
A perda de função da proteína, através da deleção ou nocauteamento do gene respectivo desta proteína. Geralmente um gene apenas, do genoma de um organismo, é nocauteado por vez. E preferencialmente este tipo de experimento é feito em organismos simples, unicelulares, onde é mais fácil analisar o fenótipo. Se o organismo com o gene inativado apresentar alguma característica incomum, esta será associada a proteína em estudo. Desta forma é possível determinar e analisar defeitos causados por mutação em proteínas. E pode ser considera útil porque não causa danos em genes além do que está sendo estudado. Esta técnica é utilizada na determinação da função da de um proteína.
A localização celular e ifdentificação de interacções duma proteína desejada. Uma forma de fazer isso é substituir um gene selvagem por um gene de fusão, que é o próprio gene teste fusionado a um gene repórter, como o da proteína verde fluorescente (GFP, da sigla em inglês) por exemplo. Assim a visualização desta proteína de fusão, um coloração verde fluorescente permite localizar a proteína em estudo.
Esta técnica é útil, mas a fusão pode alterar algumas funções do gene teste pela criação de efeitos colaterais e tornando questionáveis os resultados da experiência. Técnicas mais sofisticadas permitem a visualização de proteínas com alteração mínima de suas funções.

domingo, março 19, 2006

A era da manipulação


A era da manipulação consistia na manipulação de mensagens genéticas expressas em fragmentos de sequências que compõem o código hereditário, os nucleotídeos.

A partir deste momento a engenharia genética passou a cortar ou modificar as moléculas de DNA, utilizando enzimas específicas. As ligases, enzimas que agem para unir a cadeia fragmentada começaram a ser descobertas e sintetizadas para manipulação genética.

A introdução de fragmentos de DNA contendo genes de interesse em uma célula, só culminará na reprodução da mensagem genética de tal gene, se este estiver contido em um vetor de clonagem apropriado. Tais vetores contém seqüências de regulação importantes para que a maquinaria celular possa "ler" e "ler corretamente" a informação contida no gene. Os vetores que são responsáveis por este processo, podem ser plasmídios, vírus e outros, também manipulados geneticamente. Como os plasmídios são seqüências circulares de DNA, que se reproduzem de forma autônoma e são elementos genéticos extracromossômicos, tornaram-se portanto, ideais para a transmissão de informação genética.

http://pt.wikipedia.org

segunda-feira, março 13, 2006

História da engenharia genética


Os pesquisadores norte-americanos George W. Beadle e Edward L. Tatum, na década de 1930, demonstraram a regulação pelos genes da produção de proteínas e enzimas e a consequente intervenção nas reações dos organismos dos animais. A partir destas pesquisas, teve início o progresso de descoberta da estrutura genética humana.
Oswald T. Avery em 1944, pesquisando a cadeia molecular do ácido desoxirribonucléico (ADN),ou (DNA), descobriu que este é o componente cromossômico que transmite informações genéticas.
Em 1953 os ingleses
Francis H. C. Crick, Maurice Wilkins e o norte-americano James D. Watson conseguiram mapear boa parte da estrutura da molécula do DNA.
Em 1961 os franceses
François Jacob e Jacques Monod pesquisaram o processo de síntese de proteínas nas células bacterianas. Descobriram que o principal responsável pela síntese é o DNA, que passou então a ser o elemento central das pesquisas de engenharia genética.
Em 1972, na Universidade de Stanford, na
Califórnia, o norte-americano Paul Berg ligou duas cadeias de DNA. Uma era de origem animal, a outra bacteriana. Esta foi a primeira experiência bem sucedida onde foram ligadas duas cadeias genéticas diferentes, e que é considerada por muitos autores o início da criação sintética de produtos de engenharia genética.

Em 1978, o suíço Werner Arber e os norte-americanos Daniel Nathans e Hamilton O. Smith foram laureados com o Prêmio Nobel de medicina ou fisiologia por terem descoberto as enzimas de restrição, que são substâncias capazes de cindir o DNA controladamente em pontos precisos.

http://pt.wikipedia.org/

sexta-feira, março 10, 2006

Medicamentos Genéticos

Engenharia Genética e Modificação Genética são termos para o processo de manipulação dos genes num organismo, geralmente fora do processo normal reprodutivo deste. Envolvem frequentemente o isolamento, a manipulação e a introdução do ADN num chamado "corpo de prova", geralmente para exprimir um gene. O objectivo é de introduzir novas características num ser vivo para aumentar a sua utilidade, tal como aumentando a área de uma espécie de cultivo, introduzindo uma nova característica, ou produzindo uma nova proteína ou enzima.

Exemplos são a produção de insulina humana através do uso modificado de bactérias e da produção de novos tipos de ratos como o OncoMouse (rato cancro) para pesquisa, através de re-estruturamento genético. Já que uma proteína é codificada por um segmento específico de ADN chamado gene, versões futuras podem ser modificadas mudando o ADN de um gene. Uma maneira de o fazer é isolando o pedaço de ADN contendo o gene, cortando-o com precisão, e reintroduzindo o gene em um segmento de ADN diferente. Daniel Nathans e Hamilton Smith receberam em 1978 o prémio Nobel em fisiologia e medicina graças ao isolamento das enzimas de restrição, que são capazes de cortar ADN em certos pontos. Juntamente com a Ligase, que consegue unir fragmentos de ADN, enzimas de restrição formaram a base inicial da tecnologia do ADN recombinante.
A engenharia genética oferece a partir do estudo e manuseio bio-molecular (também chamado de processo
biológico e molecular), a obtenção de materiais orgânicos sintéticos. Os processos de indução da modificação genética permitiram que a estrutura de seqüências de bases completas de DNA fossem decifradas, portanto facilitando a clonagem de genes.

http://pt.wikipedia.org/

domingo, março 05, 2006

Manipulação Genética e Molecular


Cada célula possui um conjunto de cromossomas. Cada cromossoma é constituído por diversos genes. Os cientistas pretendem isolar um desses genes. Coloca-se então, a célula numa solução apropriada. A sua membrana rompe-se e os cromossomas são libertados para o exterior. O investigadores usam então as enzimas restritivas adequadas e corta o gene pretendido. O gene é depois transferido para outro organismo.
Um dos organismos usados com maior frequência neste tipo de experiência é a bactéria E. coli. esta bactéria possui um pequeno anel de DNA denominado plasmídeo. Este plasmídeo pode ser facilmente removido da célula bacteriana. Em seguida é retirada uma pequena porção. No local deixado livre é reposta a porção do gene seleccionado e
o plasmídeo é recolocado na bactéria. A bactéria ao dividir-se vai originar bactérias-filhas contendo a informação do novo gene. Esta nova geração de bactérias está apta, a produzir, por exemplo, uma nova proteína.

Esta técnica de engenharia genética tem inúmeras aplicações. Alguns laboratórios farmacêuticos usam-na na produção de medicamentos.

Esta bactéria E. Coli também é usada para produzir insulina. A insulina é usada para tratar a diabetes, doença que pode, quando não tratada, levar à morte do paciente.

Existem em todo o mundo inúmeras pessoas que sofrem de diabetes. O seu tratamento é feito normalmente com insulina extraída do porco. No entanto existem doentes que não toleram a hormona sintetizada por estes animais. Para eles, a única alternativa reside no uso de insulina sintetizada via engenharia genética. Visto que o uso da insulina extraída do porco provoca reacções negativas ao organismo, a solução do problema passa pela adopção de insulina sintetizada por bactérias.