terça-feira, março 21, 2006

Engenharia genética e as pesquisas


Apesar da grande evolução da genética nos últimos vinte anos, ainda existe muito para pesquisar. A contar com o projecto de pesquisa do genoma humano e dos genomas de vegetais e animais significativos.

A expansão e barateamento dos processos para as descobertas e os acessos para a informação da compreensão genética tornaram-se uma realidade. Uma imensa quantidade de sequências denucleótidos já foram divulgadas na Internet e verificadas pelos mais diferentes institutos de pesquisas. Atualmente o maior desafio é elucidar as funções das redes complexas de interacção das proteínas, é conhecer e entender o proteoma dos organismos.
A Engenharia Genética tornou-se valiosa nas pesquisas sobre proteínas, onde se pode utilizar técnicas que permitam:
A perda de função da proteína, através da deleção ou nocauteamento do gene respectivo desta proteína. Geralmente um gene apenas, do genoma de um organismo, é nocauteado por vez. E preferencialmente este tipo de experimento é feito em organismos simples, unicelulares, onde é mais fácil analisar o fenótipo. Se o organismo com o gene inativado apresentar alguma característica incomum, esta será associada a proteína em estudo. Desta forma é possível determinar e analisar defeitos causados por mutação em proteínas. E pode ser considera útil porque não causa danos em genes além do que está sendo estudado. Esta técnica é utilizada na determinação da função da de um proteína.
A localização celular e ifdentificação de interacções duma proteína desejada. Uma forma de fazer isso é substituir um gene selvagem por um gene de fusão, que é o próprio gene teste fusionado a um gene repórter, como o da proteína verde fluorescente (GFP, da sigla em inglês) por exemplo. Assim a visualização desta proteína de fusão, um coloração verde fluorescente permite localizar a proteína em estudo.
Esta técnica é útil, mas a fusão pode alterar algumas funções do gene teste pela criação de efeitos colaterais e tornando questionáveis os resultados da experiência. Técnicas mais sofisticadas permitem a visualização de proteínas com alteração mínima de suas funções.