domingo, março 05, 2006

Manipulação Genética e Molecular


Cada célula possui um conjunto de cromossomas. Cada cromossoma é constituído por diversos genes. Os cientistas pretendem isolar um desses genes. Coloca-se então, a célula numa solução apropriada. A sua membrana rompe-se e os cromossomas são libertados para o exterior. O investigadores usam então as enzimas restritivas adequadas e corta o gene pretendido. O gene é depois transferido para outro organismo.
Um dos organismos usados com maior frequência neste tipo de experiência é a bactéria E. coli. esta bactéria possui um pequeno anel de DNA denominado plasmídeo. Este plasmídeo pode ser facilmente removido da célula bacteriana. Em seguida é retirada uma pequena porção. No local deixado livre é reposta a porção do gene seleccionado e
o plasmídeo é recolocado na bactéria. A bactéria ao dividir-se vai originar bactérias-filhas contendo a informação do novo gene. Esta nova geração de bactérias está apta, a produzir, por exemplo, uma nova proteína.

Esta técnica de engenharia genética tem inúmeras aplicações. Alguns laboratórios farmacêuticos usam-na na produção de medicamentos.

Esta bactéria E. Coli também é usada para produzir insulina. A insulina é usada para tratar a diabetes, doença que pode, quando não tratada, levar à morte do paciente.

Existem em todo o mundo inúmeras pessoas que sofrem de diabetes. O seu tratamento é feito normalmente com insulina extraída do porco. No entanto existem doentes que não toleram a hormona sintetizada por estes animais. Para eles, a única alternativa reside no uso de insulina sintetizada via engenharia genética. Visto que o uso da insulina extraída do porco provoca reacções negativas ao organismo, a solução do problema passa pela adopção de insulina sintetizada por bactérias.