terça-feira, fevereiro 21, 2006

ANIMAIS

Sabe-se que os animais de espécies diferentes não se podem cruzar, mas existem excepções. A fecundação artificial rodeou este obstáculo, construindo puzzles zoológicos que agrupam num só corpo os traços de espécies diferentes. A técnica embryo transfer permitiu, por exemplo, a junção dos óvulos fecundados de uma cabra e uma ovelha, combinando-os entre si. O embrião daí resultante foi transferido para o útero de uma ovelha que levou a gravidez até ao fim, tendo um filho quimera (ovabra ou cabrelha)Esta técnica permitiu também a exploração comercial de óvulos e esperma de animais de raça; os óvulos depois de fecundados in vitro são congelados e vendidos para todo o mundo onde são implantados em vacas comuns que farão progredir a gravidez.
O público indirectamente e os produtores pressionam os biólogos; querem novos modelos de animais, mais férteis, maiores, com carnes mais refinadas. Querem incrementar a produção de raças exóticas como o novilho charolês ou a ovelha angora. E assim nascem as galinhas resistentes a doenças, os superporcos ou os coelhos com genéticas especiais.


Nem sempre as experiências são bem sucedidas ou bem fundamentadas e as imagens de animais transgénicos monstruosos, tornam-se do conhecimento público, alarmando-o.
Mas estas técnicas para além dos benefícios provados têm outras potencialidades: animais em vias de extinção, como o tigre da Sibéria ou o panda, podem perpetuar-se no útero emprestado de outra espécie, que não rejeite o embrião.


Os animais trangénicos também são úteis para que se compreenda como é que os genes funcionam no organismo, sendo estas informações fundamentais para a compreensão da dinâmica de certas doenças como o cancro ou a SIDA.

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